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Sobre
O Projeto Mãos Invisíveis nasce da inquietação da nossa diretora Vanessa Lima, professora e uma inconformada nata com as injustiças sociais.
Ela e sua família deram início ao projeto no início de 2018, quando decidiram conhecer e entender a população em situação de rua de Curitiba. Passaram quase 60 noites num intensivo imenso, enxergando o que antes era invisível. começaram distribuindo alimentos na rua, mas sabiam desde o início que isso não resolveria o problema, não daria visibilidade nem tiraria aqueles amigos das marquises.
Hoje o projeto Mãos Invisíveis atende a população em situação de rua e famílias em extrema vulnerabilidade social com um café aos domingos na Praça Generoso Marques. O café eh usado como pretexto para entender os reais problemas dessa população, além de criar um vínculo único, gerando confiança e fazendo pontes entre os outros grupos vinculados a população em situação de rua: Pastoral de Rua, Aquecendo Corações, Médicos de Rua, Casa de Acolhida São José, Usina de Ideias, além de uma proximidade intensa com o MNPR (Movimento Nacional da População em situação de Rua).
Uma das bandeiras defendidas pelo grupo é o projeto Moradia Primeiro, invertendo a lógica de reabilitação da população em situação de rua para que, após terem uma moraria, seja possível conseguir emprego registrado e demais benefícios (hoje funciona ao contrário: é preciso estar "limpo", conseguir um emprego para aí sim pleitear uma moradia em algum programa social).
Hoje o Mãos Invisíveis conta com voluntários que atuam nos cafés aos domingos sobrevivendo de doações. Acabamos de nos mudar para uma sede no Parolin para nos aproximarmos da população mais carente e agir frente a essa comunidade e às pessoas que deixaram a rua (que geralmente moram em locais periféricos da cidade).
A sede ainda precisa de uma grande estruturação, além de estarmos com um projeto de financiamento coletivo para o pagamento do aluguel (segue link).
Na sede contaremos com a parceria de estagiários de diferentes cursos da UniBrasil (7 estagiários do curso de Psicologia já atuam conosco junto a população em situação de rua).
Os sonhos e os projetos são grandes, o Mãos, em pouquíssimo tempo, se tornou uma organização respeitada e é vista e reconhecida pela inovação e pela essência, sempre repetida por Van Lima, a visão "horizontal" do outro: somos iguais e exatamente por termos mais, nossa responsabilidade eh maior em ajudar o outro, em enxergar o outro, olho no olho, sem pretensão ou expectativas