O Comitê de Cidadania de Sapucaia do Sul é uma Instituição de Assistência Social que desenvolve serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, visando a emancipação, o desenvolvimento da autonomia e a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários por meio da promoção de sua formação para o trabalho, bem como através de ações diversas de fortalecimento da convivência familiar e comunitária e de ações que contribuam para o retorno ou a permanência dos jovens em idade escolar na escola.

Foi com essa proposta que o Comitê, liderado pela voluntária Nára Clebia Morais Recktenwald, recebeu no dia 11 de novembro a certificação internacional European Commission-EuropeAid que é um documento que possibilita o Comitê realizar projetos a nível internacional.“São muitas informações solicitadas referentes aos últimos três anos de atividades do Comitê (relatórios sobre trabalhos efetuados, cópia do estatuto e das certificações nacionais, balanços e informações da contabilidade nos últimos três anos).Essas informações são solicitadas em inglês e, após análise pelo PADOR (uma plataforma on-line de registros – EuropeAid), é emitida uma Declaração de Honra”, ressaltou Nára.

A voluntária é aposentada do Banco do Brasil e trabalha com voluntariado desde que começou no BB. Casada e mãe de três filhas, Nára reside em Sapucaia do Sul – RS e conta que o Comitê surgiu em 1993 quando funcionários da agência aderiram a campanha contra a fome e a miséria, idealizada pelo sociólogo Herbert de Souza (Betinho).

Como líder do Comitê, Nára falou sobre a importância da certificação.“Reforça a organização e transparência nas atividades do Comitê tanto a nível nacional quanto internacional. Os benefícios deste reconhecimento, tanto para o Comitê quanto para os beneficiários e comunidade são diversos: um deles é a possibilidade de abrir portas junto aos projetos e convênios que pretendemos fazer com organizações internacionais que investem em outros países. Com certeza a comunidade e os beneficiários terão melhores e maiores formas de atendimento pelo Comitê. Muita coisa é possível fazer para ajudar nossos jovens e suas famílias desde que tenhamos condições para isso”.

Nára ressaltou a ação positiva do voluntariado. “Para quem, como eu, que se aposentou ainda jovem (41 anos, eu trabalhava desde os 14 anos), e deseja fazer algo para contribuir com um mundo melhor, especialmente para nossas crianças e jovens”. Ajudando pessoas mais desamparadas socialmente a fabricarem o seu “anzol” para “pescarem seu próprio peixe”.

A Voluntária BB deixou algumas dicas sobre trabalho voluntário:

• Busquem sempre fazer o melhor, em bases bem sólidas, com ações que tenham início meio e fim. Mesmo que pareçam ações pequenas, sempre serão muito importantes para alguém.

• Doem todo o tempo disponível e, de preferência, um pouquinho mais, para o trabalho voluntário e terão a certeza que vai valer a pena.

• Ao pessoal da ativa sugiro que busquem os aposentados, pois os Comitês da Cidadania têm um apoio muito importante do Banco do Brasil e com isso, nós aposentados, não nos sentimos excluídos, ao contrário: ganhamos anos de vida!

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