Voluntários Contra o Aedes Egypti

O Aedes Aegypti e o Brasil

Velho conhecido do nosso país que apareceu pela primeira vez na época da colonização brasileira Isto mesmo

O mosquito já pertuba nossos antepassados e espalha doenças desde a época do Brasil colônia e com o crescimento dos centros urbanos em meados do século 20 se revelou o grande culpado pela epidemia de febre amarela urbana!

Conforme dados históricos fornecidos pela FioCruz, as teorias históricas mais aceitas atualmente, indicam que Aedes Aegypti imigrou do continente africano no Brasil por embarcações para o tráfico negreiro. Existiram as primeiras ocorrências registradas no país no final do século 19 em Curitiba e na cidade de Niterói (RJ) no começo do século 20.

Precisamente no século 20, ele foi identificado como transmissor da febre amarela urbana e o país se mobilizou com uma série de medidas rígidas de controle, uma delas foi a vacinação obrigatória contra a varíola que conduziu a mobilização histórica da famosa “Revolta da Vacina” em 1904.

A cidade do Rio de Janeiro contava a época com uma população de mais de 800 mil habitantes e era constantemente vitimada por surtos de febre amarela, varíola, peste bubônica, malária, tifo e tuberculose. Na tentativa de mudar este quadro epidemiológico, o então atual presidente do Brasil Rodrigues Alves convocou o médico sanitarista Oswaldo Cruz, que projetou um plano de saneamento e higienização da cidade e envolvia controvertidas medidas de controle da população e de seus hábitos de higiene.

Porém, tais procedimentos conduziram a erradicação do mosquito no país em 1955.

Em 1958, o Brasil foi considerado livre do agente transmissor pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O mosquito continuou a existir em diversas áreas de países do continente americano tais como Venezuela, sul dos Estados Unidos, Guianas e Suriname, Caribe e Cuba.

A informação de como o mosquito retornou ao país não é precisa, mas se atribui ao relaxamento das medidas de controle do inseto e ouros fatores como deslocamento humano marítimo e terrestre. O fato que no final da década de 1960 ele foi formalmente identificado novamente no país e hoje é encontrado em todos os Estados do Brasil

Temos um grande desafio social e de saúde pública pela frente que envolve todos os segmentos da sociedade, pois combater a proliferação do mosquito irá facilitar o controle da disseminação de doenças como a Zika, Dengue e a Chinkungunya.

Mobilização Voluntária pelo país

Mobilize seus vizinhos, sua escola, universidade, parentes e demais grupos e sensibilize sobre a importância da questão. Repasse as informações e atue em sua comunidade em prol de auxiliar o combate ao mosquito.

Proteja a sua família com medidas simples como usar repelentes, colocar telas contra insetos nas janelas e portas, usar mosquiteiros nas camas, controlar locais potenciais de focos em sua residência, faça vistorias regularmente nestes locais.

Existem sistemas de repelentes ligados na tomada e de nebulização de mosquito, com bicos que borrifam inseticida, que devem ser usados com cautela para não afetar abelhas, borboletas e outros insetos. Também, como alternativa há os espirais ou vaporizadores elétricos que recomenda-se serem acionados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que o mosquito mais pica.

Avise a administração da sua cidade sobre lotes e residências abandonadas, entulhos e resíduos abandonados que podem ser criatórios do mosquito.

Cada um, fazendo sua parte, podemos reverter de novo esta história!

Vamos erradicar novamente o mosquito! Você como voluntário faz a diferença! Mobilize sua comunidade em prol do bem comum!

Fonte de pesquisa: Fiocruz – Instituto Osvaldo Cruz e Ministério da Saúde