Setembro Amarelo: Unidos pela Valorização da Vida

Setembro chegou acompanhado de uma importante missão: a campanha de valorização da vida. 

Conhecido como Setembro Amarelo, o movimento é um verdadeiro chamado para que toda a sociedade se una em uma corrente de apoio, escuta e cuidado com o próximo.

Essa mobilização se fortalece a cada ano justamente por reconhecer que a saúde mental é um dos pilares do bem-estar e da qualidade de vida. Cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo e falar sobre a valorização da vida é o primeiro passo para romper preconceitos, combater o estigma e construir uma sociedade mais solidária e acolhedora.

Especialmente neste ano, ao completar uma década no Brasil, a campanha da Associação Brasileira de Psiquiatria reforça a importância da busca por ajuda e do diálogo aberto, uma comunicação direta entre quem enfrenta o sofrimento e aqueles que podem acolher por meio da escuta. Afinal, abordar a saúde mental é um gesto de coragem e empatia, que transforma a vida de quem precisa de apoio e dá propósito àqueles que se dispõem a ajudar.

Nesse cenário, o voluntariado assume um protagonismo vital. Com o propósito de fortalecer a comunidade, o trabalho voluntário pode ser a ponte que conecta pessoas em vulnerabilidade emocional ao acolhimento e à ajuda profissional. Mais do que auxílio, é um farol de esperança, mostrando a quem se sente sozinho que existe uma comunidade disposta a ouvir e apoiar. 

A contribuição voluntária é essencial em diferentes frentes:

  • Quebrar o estigma: ao falar abertamente sobre saúde mental, o voluntário ajuda a normalizar a busca por ajuda, mostrando que não há vergonha em não estar bem.

  • Oferecer acolhimento inicial: muitas vezes, a primeira parada de alguém que precisa de apoio é um ouvido empático e sem julgamento. O voluntário pode ser essa primeira escuta, acolhendo a dor do outro. Mas é importante que a pessoa seja orientada a buscar profissionais habilitados (psicólogos ou psiquiatras) que possam avaliar o caso e fornecer os devidos tratamentos. Se ainda não estiver em tratamento, pode procurar o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) próximo da sua localidade. Ainda, vale divulgar canais especializados no tema, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio voluntário 24h pelo telefone 188. 

  • Divulgar informações de qualidade: atuar na disseminação de materiais informativos, campanhas e eventos que educam o público sobre os sinais de alerta e os caminhos para ajuda. Veja aqui o site da campanha Setembro Amarelo 2025, que fornece materiais de divulgação gratuitos para download, assim como outras informações relevantes. 

  • Dar suporte a instituições: apoiar operacionalmente organizações que estão na linha de frente do atendimento em saúde mental, buscando ampliar o alcance e o impacto social, como o CVV. 

São muitas as ações positivas que o voluntariado pode proporcionar, não é mesmo? Mas, para que esse apoio seja efetivo, é fundamental também saber identificar os sinais de quando alguém precisa de ajuda. Estar atento a mudanças de comportamento e falas pode revelar as situações de vulnerabilidade emocional, conheça algumas:

  • Isolamento social e afastamento de amigos, família e atividades antes prazerosas;

  • Alterações no sono e no apetite;

  • Desânimo persistente, falta de energia ou cansaço extremo;

  • Sentimentos de inutilidade, desesperança ou culpa excessiva;

  • Dificuldade de concentração e queda no desempenho escolar ou profissional;

Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para acolher e orientar alguém a buscar ajuda profissional.

Neste mês, unamos forças em prol desta causa tão importante. Participe e publique ações que promovam o bem-estar mental e fortaleça o papel essencial do voluntariado: estar presente, ouvir e amparar aqueles que precisam de apoio.

*Fonte: www.gov.br