Associação criada por funcionários do BB luta por direitos e inclusão social

Desde 1982, o Brasil celebra em 21 de setembro o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. A data foi criada para promover a igualdade, a inclusão social, o fim de preconceitos, e também a reflexão de todos os setores da sociedade sobre o tema. No Brasil, 23,9% da população brasileira – 45,6 milhões de pessoas – segundo dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem algum tipo de deficiência e/ou necessidade especial.

Lugar de pessoa com deficiência é o mesmo onde estão todas as outras pessoas: no mercado de trabalho, nos espaços públicos, na política, nos esportes, ou seja, em todas as esferas sociais, com suas diferenças e limitações. A partir dessa convicção, em 1987 um grupo de funcionários do Banco do Brasil, em sua maioria pais e mães de crianças e jovens com deficiência, fundou a APABB (Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade).

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Há 27 anos, a Associação não acredita em espaços segregados onde as pessoas com deficiência devem ficar. Ao lado de pessoas solidárias, a Instituição luta para que o cinema, o parque, a piscina, a festa, o teatro, o restaurante, a escola, os espaços comuns a todos, de fato, sejam de todos. Através de esporte, lazer e apoio do serviço social às pessoas com deficiência e suas famílias, a APABB mostra que todos têm direito à felicidade e que NORMAL É SER FELIZ!

Com a expectativa de ajudar a transformar o País em um lugar mais inclusivo, a APABB se expandiu e hoje está presente em 13 Estados e no Distrito Federal. Através de doações e parcerias, atende mais de 70 mil pessoas por ano e prepara-se para novos desafios, em sintonia com um Brasil que precisa acolher todos os brasileiros e suas diferenças.

O dia 21 de setembro lembra que o mundo avançou, mas ainda há muito que construir. A APABB continuará abraçando essa luta com confiança e uma “paciência ardente” na expectativa de que a sociedade aprenderá a olhar com “normalidade” todas as pessoas. Nós acreditamos que normal é ser feliz. E você?

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