A Casa da Criança de Taquarituba foi fundada pelos senhores Dirceu Vaz (professor/comerciário) e Josué Penna Sobrinho (farmacêutico), pessoas envolvidas com o trabalho comunitário e que foram ligadas à política do município.

A entidade foi fundada com o intuito de suprir uma carência do município que, na época, não oferecia atendimento para crianças de 0 a 06 anos, principalmente para os filhos dos chamados "bóias-frias", pobres habitantes da periferia que se formava na cidade e trabalhavam no campo.

Inicialmente, a Casa da Criança oferecia um serviço de cuidar das crianças desses trabalhadores, fornecendo cuidados de higiene e alimentação adequada.

Ao longo dos anos, conforme as exigências legais a entidade passou a oferecer, também, atividades educacionais (berçário I e II, maternal I e II, jardim I e II e de Fase I e Fase II). Com a promulgação da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) a entidade foi reconhecida como Escola de Educação Infantil e assim, inclusão nos cadastros oficiais. Nos 38 anos de sua existência, a Casa da criança: - venceu muitos desafios relacionados à falta de recursos financeiros, humanos e materiais; - adquiriu conhecimento quanto à educação Infantil, ao desenvolvimento da criança a leis de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, trabalhos em parceria, captação de recursos, dinâmica familiar; - mudou o foco de suas ações que antes era meramente assistencialista para um trabalho de acesso e garantia dos direitos das crianças atendidas e suas respectivas famílias.

Desde a sua fundação, a Casa da Criança se tornou referência para a comunidade onde atua, no que diz respeito ao atendimento as crianças e suas famílias. E com o intuito de melhorar cada vez mais criou a o projeto Brincando e Aprendendo que atende a mais de 300 crianças, com faixa etária entre 0 a 5 anos e 11 meses e suas respectivas famílias.

O Projeto Brincando e Aprendendo tem como objetivo o fortalecimento do vínculo afetivo familiar, contribuindo para a formação de um cidadão com melhor qualidade de vida; garantindo acesso a direitos; melhora no desenvolvimento das crianças em relação às suas capacidades cognitivas, sociais, emocionais, físicas, motoras e de linguagem; melhora na dinâmica familiar; conscientização dos direitos e deveres da família; aproximação da família junto à escola efetivando sua participação em relação ao desenvolvimento da criança; suprindo a ausência deste tipo de atendimento no município, principalmente às crianças de 06 anos.