Fizemos um convite à reflexão sobre uma realidade que ainda afeta milhares de mulheres e adolescentes em situação de vulnerabilidade: a falta de acesso a condições dignas de higiene.   

A higiene pessoal é um direito básico e essencial para a saúde, a autoestima e a dignidade humana. No entanto, muitas mulheres enfrentam desafios diários para adquirir itens básicos. Essa carência não só impacta a saúde física, mas também a emocional e social, limitando oportunidades e perpetuando ciclos de desigualdade.   

Impactos da Pobreza Menstrual e da Falta de Higiene:

1. Saúde Física: A falta de absorventes higiênicos leva muitas mulheres a improvisar com panos, papel ou até mesmo jornais, aumentando o risco de infecções urinárias e ginecológicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 4 mulheres no mundo sofre com infecções relacionadas à falta de higiene menstrual.   2. Educação: Adolescentes que não têm acesso a produtos de higiene menstrual frequentemente faltam à escola durante o período menstrual. No Brasil, estima-se que 1 em cada 5 jovens já deixou de ir à escola por não ter absorventes, segundo dados da UNICEF. Isso contribui para a evasão escolar e a perpetuação da pobreza.   3. Autoestima e Inclusão Social: A falta de itens básicos de higiene gera constrangimento e exclusão social. Mulheres em situação de rua, por exemplo, enfrentam dificuldades ainda maiores para manter sua dignidade e saúde.   4. Impacto Econômico: A pobreza menstrual afeta a produtividade de mulheres em idade economicamente ativa, que muitas vezes precisam se ausentar do trabalho por falta de condições adequadas de higiene.   

Pelo mês da mulher, organizamos uma campanha de arrecadação de itens de higiene para doar a uma instituição que acolhe mulheres e adolescentes em situação de vulnerabilidade.