“Quando um funcionário se envolve em um projeto, a chance de sucesso é muito grande”

A frase, título desta matéria, é do diretor de Gestão de Pessoas do BB, José Caetano Minchillo. No 46° evento Café com Presidente, ele comentou sobre seus três anos como presidente da Fundação BB, tempo em que constatou que o investimento social aplicado pelo BB de fato tem um poder transformador da sociedade, ainda mais quando conta com envolvimento de funcionários do BB. Este último Café com Presidente de 2018 reuniu 17, entre os mais de 30 mil voluntários com projetos cadastrados no portal Voluntariado BB, para uma conversa na sede do BB, em Brasília, com o Conselho Diretor e a FBB. O bate papo com os colegas destacou o papel transformador do voluntário e do próprio BB como agente de desenvolvimento do país.


Voluntariado ajuda pessoas a realizarem sonhos

Diversos são os benefícios do voluntariado empresarial. Por exemplo, uma empresa socialmente responsável, que destina parte do faturamento para instituições sociais, pode apresentar também maior produtividade. Foi o que pesquisadores de uma Universidade de Southampton, no Reino Unido, concluíram diante de um experimento com jovens universitários em 2017. Um grupo de alunos que participou da pesquisa rendeu, em média, 13% a mais que os demais.

Para o presidente Labuto, o voluntariado intensifica o trabalho em equipe. "Há estudos que apontam que muitos trazem a experiência de fora, exercendo o voluntariado dentro do seu ambiente de trabalho, procurando entender melhor o outro, fazendo com que o trabalho flua", disse, ressaltando sobre a importância em se mensurar os resultados do trabalho voluntário até mesmo para os negócios do Banco, a partir de sua relação com a sociedade. "A comunidade sente o envolvimento da empresa com o local quando percebe a atuação institucional ou também as realizações de funcionários do Banco em todo o país". Até hoje, o BB já disponibilizou mais de R$ 105 milhões via incentivos fiscais, como pelo FIA (Fundo da Infância e Adolescência) e pelo Fundo do Idoso, por exemplo. Em 2018, o volume de projetos inscritos foi recorde: 536.

Sérgio Portes, gerente de relacionamento na agência Bela Vista, que é também zootecnista, escolheu a área ambiental. Depois de trabalhar como assessor técnico rural e também como analista no mercado de DRS, Sérgio se apegou a causa. Quinzenalmente, ele e sua família ajudam no plantio de árvores frutíferas em espaços públicos, em um projeto na cidade de Bauru, trabalhando a conscientização ambiental e disponibilizando futuramente alimento, abrigo e sombra para a comunidade. “Além da ação voluntária, é uma forma de reconectar as famílias urbanas com o campo, o rural”, destaca Sérgio.


Diverso também é o mundo do voluntariado. Há os que se identificam com os idosos, crianças, animais, meio ambiente, os portadores de necessidades especiais, caridade ligado aos mais necessitados e tantos outros. “A vida não é uma rotina, existe muito mais, a gente pode doar, por exemplo, o nosso tempo”, é assim, que Elisa Masi, analista de TI, que doa seu tempo para arrecadar roupas e alimentos para assistir crianças de uma instituição, onde também passa um sábado do mês ajudando a cuidar das crianças, acha sentido no ofício de ser voluntária.


Miriam Patzlaff, analista na Ditec, concordou: "o voluntariado transforma não só os que recebem a ação, mas transforma a nós também, os voluntários". Miriam participa de um grupo de 40 pessoas que trabalha o voluntariado na Diretoria de Tecnologia. Do início do ano passado até o momento já desenvolveu quase 100 ações. Ela afirma que o grupo se apoia, um ajuda o outro, com divulgação, motivação e sonhos. Após iniciativas de assistencialismo, eles agora desejam realizar sonhos maiores. "Queremos desenvolver projetos próprio, por isso sempre buscamos também trazer mais pessoas para o grupo com esse objetivo", completa.


O vice-presidente de tecnologia do BB, Gustavo do Vale, lembrou que somos um banco de crédito. "Ninguém pega dinheiro simplesmente pelo dinheiro. É sempre para a realização de um sonho, como comprar uma casa, empreender para deixar algo para os filhos, financiar uma plantação para colher no futuro", disse. A frase fez a relação entre o papel do Banco, como transformador da sociedade, com a atuação de voluntários como transformadores nas causas em que atuam. Ele continuou: "Ser um Banco de crédito significa ser uma empresa que realiza sonhos. E o trabalho do voluntariado do BB faz mais que realizar sonhos: permite que alguém tenha sonhos". Para ele, o voluntariado trabalha com pessoas que não têm o condições de sonhar, por estarem preocupadas em sobreviver. "Não tem nada mais bonito que uma instituição que permite que pessoas tenham sonhos e que as ajude a realizar seus sonhos, quando é possível sonhar".

Esse reconhecimento e relevância institucional dado ao tema Voluntariado pelo BB neste fim de ano foi o meu melhor presente de Natal”, conclui Márcia Aparecida Lima, gerente executiva na Diretoria de Governo.

Fonte: BB/UAC