O projeto tem dois focos: a segurança alimentar e o cuidado com o meio ambiente. A criação de uma moeda social (Solidário) que é obtida com a coleta de material reciclável vai permitir a troca por alimentos. Contudo, o valor real dos recicláveis é bem menor do que o necessário para a obtenção dos alimentos, funcionando como elemento educativo e criando elos dentro da comunidade. Daí a necessidade de recorrermos ao apoio do voluntariado BB para complementação dos valores necessários à compra dos alimentos. Em troca de 13 Solidários (1 Solidário= 5 recicláveis) cada participante adquire 2kg de arroz, 2 kg de feijão e 1 litro de óleo. As sociedades em geral vivem um grande desafio diante da degradação do meio ambiente. As consequências que se anunciam são de grande gravidade recaindo principalmente sobre as populações mais pobres. Na busca por soluções, é preciso que todos entendam as características nocivas do consumo exacerbado e os males resultantes do lucro a qualquer custo. O tratamento correto do lixo é um dos aspectos desse desafio. O Brasil, que recicla apenas 4% de mais de 80 milhões de toneladas de resíduo, está muito longe de pautar a Economia Circular como meta. Os lixões continuam existindo onde são jogadas toneladas de material que poderia ser utilizado. Nesse contexto, levar a conscientização do problema às comunidades mais pobres e a partir daí desenvolver iniciativas para o correto tratamento dos resíduos é de suma importância. Esses locais de modo geral são tratados com descuido pelo poder público. O lixo fica acumulado e se espalha quando vem as chuvas aumentando os perigos das enchentes. O correto tratamento do lixo, o reduzirá devendo ser uma meta para essas comunidades que poderão direcionar os resíduos para reutilização em troca de algum ganho financeiro.